sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Sonhos de uma vida

Passei a vida a sonhar,
Sonhei o que não vivi;
Sonhando, só fiz chorar,
Vivendo, nunca sorri.


Castelos eu construí,
Neles eu era a princesa,
Sempre a espera de um príncipe
Com toda a sua fineza.

Mas em lugar de um nobre
E cavalheiro amante,
Beija-me um ser esnobe,
Verdadeiro mastodonte!

Que triste foi minha vida,
Quantos anos eu perdi!
Mas mesmo assim, não desisto;
E apesar de tudo isto,
ESTOU VIVA! ESTOU AQUI!


Zilda Batel

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bárbara...


Poderia ter sido tantas outras coisas;
Arquiteta, modelo, cientista, engenheira,
Mas o seu coração singelo como a rosa
Um dia lhe falou: Hás de ser Enfermeira!

E assim se cumpria o seu grande ministério;
Quantas horas ali, sobre os livros de estudo,
Aplicada e atenta, levava muito a sério,
No afã de aprender sobre o próximo, tudo!

Quanta dor e tristeza, quanto desalento!
Quanto abandono e choro, quanto sofrimento!
Mas ao ver seu sorriso e ouvir sua voz
Esqueciam-se da dor, do sofrimento atroz.

Bendito seja Deus por te ter colocado
Dentro do coração, este nobre mistér!
Que Ele te conceda tudo que tens sonhado,
Pois és na terra, um Anjo em forma de Mulher!

Zilda Batel ( Dedicado á Enfermeira Bárbara, por seu imenso amor e compaixão pelo próximo)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mascarado!


Não me enganas;
Por trás de toda essa arrogância
Há um homem fraco,
Um covarde mesmo.
És um recalcado, um invejoso,
És um ser asqueroso
Só enganas e inspiras medo em quem não te conhece
Mas eu sei que isso que usas na cara é uma máscara.

Em breve, eu creio, serás desmascarado
Terás o teu segredo revelado
E os que creram em ti, lamentarão...
Mas eu não! Já estou bem preparada
Para assistir á tua derrocada
Com meus iguais, festejarei então...


Zilda Batel

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Última Chance!



Esta noite eu sonhei com você;
Aliás, não sei se foi um sonho ou uma revelação.
No “sonho/revelação” você estava abraçada à outra mulher,
No “sonho/revelação” você se afastava, abraçada a essa mulher,
Deixando para trás, duas crianças, duas meninas, pequenas ainda,
Chorando pelo seu afastamento. Chorando o abandono,
E eu chorei também.
Quando acordei fiquei a pensar:
Como pôde você se deixar cair outra vez nessa trama diabólica?
Como pôde você, que já desfrutou da maravilhosa graça de Deus,
Voltar ao lamaçal de onde um dia ele a resgatou, e a lavou,
E a abraçou e a perdoou?
Como pode você deixar suas filhas, chorando a sua ausência,
Para entregar-se outra vez a essa prática diabólica que Deus abomina?
Desperta! Volta depressa, enquanto é tempo!
Deus a espera de braços abertos,
Seus pais a esperam de braços abertos e choram incessantemente por você,
E oram incessantemente pelo seu retorno.
Desperta! Volta depressa pois, Deus quer lhe dar A ÚLTIMA CHANCE!



Zilda Batel.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Em contraste, Billy Graham sempre cita uma declaração de sua esposa: “Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra.”

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Despertar...


Querido Deus,
Obrigada por tua presença constante em meu viver.
Senhor, quantas vezes eu achei que estavas tão distante,
Que não me ouvias mais.
Quantas vezes eu vi minhas lágrimas
Caindo ao chão e nele se perdendo
Mas Tu recolheste cada uma delas
E as transformastes em pérolas
Sim, meu Senhor,
Hoje eu sei que se não estivesses comigo
Eu não teria suportado tanta pressão;
Hoje eu sei que Tu permitiste mais essa dose
De sofrimento para que eu chegasse mais pertinho de Ti!
Graças ao teu cuidado, ao teu amor e a tua providência,
Eu hoje acordei de um pesadelo.
Tu és fiel, Senhor, meu Pai celeste...


Zilda Batel.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Jesus - Alegria dos Homens


Gióia Junior

Nesta hora de incerteza. de cansaço e de agonia,
nesta hora em que, de novo, a guerra se prenuncia,
neste momento em que o povo não tem rumo, nem tem guia;
Ó Jesus, agora e sempre Tu és a nossa alegria!

Nesta hora seca e torpe, de vergonha e hipocrisia,
quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,
nesta hora em que a criança atravessa a noite fria;
Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria!

Alegria manifesta, que brotou e se irradia
de uma simples e modesta e sublime estrebaria,
alegria nunca ausente,
alegria onipotente
que palpita para o crente
e faz dele um novo ser;
alegria cristalina,
doce, mística, divina,
que nos toma e nos domina
e nos enche de poder.

Tu és a nossa alegria! Santa alegria, Senhor,
que nos une e nos separa e nos fecunda de amor!
Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,
até nas horas escuras do afastamento e da dor.

Cantai, ó povos da terra!
Trazei harpas e violinos,
oboés, cítaras, guitarras,
harmônios, címbalos, sinos,
clavicórdios e fanfarras,
coros de virgens e mártires, de meninas e meninos!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei avenas e tubas, flautas, flautins,
clarinetas, celos, clarins
e tambores
e metálicas trombetas e puríssimos cantores!

Cantai, ó povos da terra!
Trazei pássaros e fontes, bulícios, rios e ventos,
rochas, árvores enormes, alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,
sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,
das pedras e dos abismos, das florestas intocáveis
e dos mundos subterrâneos, sons da madrugada clara:
estalos de galhos verdes. Doces ruídos domésticos: talheres e louças brancas.
Sons de fábricas, ruídos de teares e bigornas, de madeiras e metais,
passos pesados de botas de militares eretos,
passos macios e quentes de rosadas colegiais.

Cantai, ó povos da terra!
Cantai de noite e de dia,
na tarde pesada e morna,
na manhã ágil e fria,
na aflição, ou na ventura,
ao nascer, ou na agonia:
Jesus - Senhor dos senhores,
Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria! Tu és a nossa alegria!